Presados leitores:
Permitam-me começar por dizer que, a foto abaixo não é da minha autoria. de facto, encontrei-a por acaso num outro blogue e, depois de rever, notei que tinha o simbolo "©", sinal de que estava debaixo de direitos de autor. Carreheui no nome Humberto reis, e enviei um e-mail pdedindo autorização e explicando aminha intenção e motivos para o uso da mesma. Nesta coisa de direitos, de modo algum quero infrigir as regras nem assumir-me de autor de coisas que não são minhas.
Até ao momento não obtive resposta mas, sinceramente espero que o Humberto irá entender e aceitar esta minha iniciativa. E, já agora, se algum dos leitores souber como contactar - espero que ainda esteja entre nós - agradeço que me o comunique logo que possível. Até lá, conto a boa vontade dele, agardecendo-lhe antecipadamente o obséquio de não levar a mal a publicação aqui neste blogue, tendo em conta o valor sentimental que a mesma foto tem para mim.
REPITO!
VALOR SENTIMENTAL PORQUE, ACREDITEM OU NÃO, fui eu que abriu o Pelicano em 1969 e, desgraçadamente na ocasião eu era tão "palerma" ou tinha uma vida tão absorvida no trabalho, que nem sequer me passava pela cabeça tirar fotos para um album de recordações futuras.
Esta publicação não é para mais nem menos do que servir de "pano de fundo" para contar a história que prometo contar, cujo palco foi exactamente "O PELICANO", num Sábado, depois da 1 da manhã, já com tudo fechado...excepto que...(continua depois...). Antes porém, refrir-me-ei á própria estética de construção do edifício que, segundo me constou - e até creio ter tido a oportunidade de ter conversado com o arquitecto daquilo.
Vou fazê-lo em duas fases.
A 1ª - descrevendo o que penso ser um erro de arquitecttura, considerando a funcionalidade para que o edifício foi destinado. Uma autêntica "besteira" sem espaço para um balcão de serviço apropriado.
A 2ª - novo erro de arquitectura, considerado o meio "de-amigos-do-alheio" do local onde o mesmo foi construido. Mas, deixemos estes erros porque já não remedeia nada mencioner. Somente se fizer falta para descrever o episódio principal que prometo descrever, na próxima mensagem.
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Aqui, entre Novembro de 1969 e Agosto de 1972, passei e vivi alguns dos melhores momentos da minha vida! Aqui conheci Rafael Barboa e aqui trabalhou comigo o "célebre" Momo Turé". |
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Continuando...recentemente, encontei esta foto do Restaurante "O PELICANO", cosniderado pela maioria dos frequentadores de então, como uma preciosidade e local obrigatório de visita, por quem vistava ou, de outra forma, se encontrava na Guiné - na ocasião ainda uma colónia portuguesa.
Era realmente uma "CASA" composta de Restauraute Snack-bar na parte inferior e, café-cervejaria na parte superior.
De uma arquitectura "descutível" uma autêntica "BESTEIRA", DIRIA EU, no aspecto de funcionamento para a actividade de negócio que foi destinada.
Como disse antes, fui EU...que dei vida aquilo, com a inauguração feita no dia 14 de Novembro de 1969...e, como tal, posso aqui dizer que o arquitecto desenhador do mesmo, pode ter estudado tudo na vida dele menos "os detailhes" necessários para ter condições de bom funcionamento. Principalmente no piso superior... onde nem espaço havia para se armazenar "maquinaria" de refregerição!
ESTAVAMOS EM ÁFRICA (NÃO NA UNIÃO SOVIÉTICA) onde tudo tinha que ser refrigerado, como é do conhecimento de muitos dos leitores que tiveram a oportunidade - obrigatória ou não - de passar por aquelas terras. Portanto, quem visitou o local, deverá lembrar-se que o espaço de serviço, era bem limitado.Noutra mensagem se referirá algo mais neste aspecto.
Por outro lado, no aspecto de segurança contra "intrusos nocturnos", não sei lá em século o arquiteto vivia, quando concluiu ateoria do desenho, mesmo ao lado de uma esquadra, albergando "hóspedes" cuja actividade que os levou ali a ser hospedados, tinha sido "deitar-a-mão-ao-alheio".
Creio que, quando se estuda arquitectura, uma das coisas que se deve ter em consideração, deve ser o impacto ambiental levando em conta a vizinhança imediata...bem como ter em conta o meio sociológico do local onde o "objecto" do projecto de arquitectura irá ser construido.
Se, no 1º ainda poderei desculpar por uma questão de que até nem destoaria por aí além, no 2º aspecto dou 100 negativo porque aquilo estava vulnerável a larápios por dentro e por fora.
Na próxima mensagem esxplicarei melhor este ponto. Por agora, permitam-me passar por alto. e referir que, conforme se vê na foto, o edifício mais alto, no lado esquerdo, pertencia aos serviços de manutenção do Exército (ou algo assim parecido), com frente para o rio Gêba. No entanto, logo a seguir, paralelamente ao Pelicano, com frente para a rua do lado de cima onde se encontravam as traseiras do aquartelamento da AMURA, encontrava-se a 2ª ESQUADRA DA POLÍCIA LOCAL.
EXplicando melhor, imaginem dois prédios de costas um para o outro, e cada qual com frente para uma rua oposta. O prédio da Manutenção do Exército, fazia frente para a Ave. Marginal, paralela ao Rio Gêba. A esquadra, fazia frente para a Rua das Montras...continuando até ao Edifício da Alfândega, pelas costas da Amura.
Mas...curioso notar que, entre os dois prédios havia um intervalo - as paredes não se tocavam - numa espécie de saguão com uma altura ainda rasoável! É por aqui que a próxima mensagem irá continuar, porque o tal arquitecto não levou em consideração o que por ali poderia vir a acontecer.
Continua proximamente...
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