Conforme menciono numa das mensagens anteriores, no Pelicano passaram-se episódios para todos os gostos, sendo um deles, o eu ter apanhado alguns dos empregados de mesa a meterem água nas garrafas do whisky porque...
Depois explico melhor porque, esta mensagem, conforme o título, é intencionada para descrever um episódio relacionado com o facto que, CERVEJA DESTINADA PARA CONSUDMO MILITAR,
aparece á venda no Pelicano, sem eu saber. Poderia ter sido bem perigoso para mim, se acaso aparecesse uma inspecção.
Creio que a maioria dos leitores deverá imaginar "o perigo" que era se tal sucedesse. Eu poderia pagar uma multa enorme, além de poder perder o emprego porque, eu era o encarregado e o contracto era... encomendar tudo directamente do Grande Hotel que, por sua vez, me debitava TUDO ao preço de venda ao cliente.
Aquilo, para efeito de contas, fiava fino!!! Era uma autêntica "corda-bamba", com pouca margem de manobra.
Deixem-me explicar:
Como devem saber - os que por lá passaram - aquilo tinha dois pisos e, eu, não podia estar a controlar tudo ao mesmo tempo. Assim a secção de cima, estava entregue ou a pessoas de confiança, inicialmente familiares - se é que se pode confiar em familiares - ou a alguém que possa estar presente físicamente longas horas. Isso era impossível e, então, eu decidi entregar a exploração daquela secção a uma casal, cujo marido estava no serviço militar.
Portanto, a mulher abria aquilo de manhã e o marido - concerteza após pedir autorização aos superiores - aparecia mais tarde, para ajudar na hora de ponta e fechar aquilo.
Tenho que confessar que, como o desenho arquitectónico não era aproppriado, para se proteger todo o material, garrafeira, bebidas etcª, etcª...a coisa complicava-se.
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A solução foi arranjar cadeados para fechar os frigoríficos e algumas caixas, á noite, para que o casal tivesse as chaves e não duvidasse que estariam debaixo de controle. Assim...indo directo ao "grão" o casal era responsável por auilo e, todas as noites apresentavam contas e requesitavam reforços de bebidas de toda a espécie.
Aconteceu que, eu comecei a notar que "a requesição de cerveja" diminuia de vez enquando e, comecei a andar meio "apreensivo" até que...sem contar ou estar á espera, encontrando-me no lado de fora do edfício no lado da Amura, vejo entrar para a parte d cima do Pelicano dois indivíduos vestidos á civil, com caixas de cerveja.
Observei e não disse nada. Aguardei pela requesição da noite e mais uma vez notei pouca cerveja.
Calei-me bem caladinho e, como tinha uma chave extra dos frigorificos (arcas refregiradoras) deixei que o casal saísse e - espera aí que já vou ver.Ali estava a prova. Abri, e o que encontrei foi...cerveja normal até um certo nível da arca refrigiradora e, perto do meio, começa a aparecer cerveja com a frase "para cosumo das forças armadas" ou coisa assim parecida!
Imaginem a minha "raiva" para com o tipo porque me tinha colocado numa posição ingrata, não sei até que ponto poderia incluir prisão, para mim, se descobrissem. Ali, só eu é que poderia ser incriminado, pennso eu.
Claro, no outro dia, quando a "madame" chegou...disse-lhe que fosse chamar o marido, que tinha urgência em falar com ele e não deixei abrir aquilo até que ele aparecesse. Lá veio...e...claro, depois de uma descasca bem dada, mandei-o á fava...ficando ele sem toda a cerveja. Retirou-se do frigorífico e ficou para consumo caseiro de "moi" e amigos, nos dias de folga.
Agora...se formos a ver, por vezes as mulheres ajudam ao "complot" e, por isso, encaixando tudo tin-tim por tin-tim, pensei na atitude dela quando estava na parte de cima e "colocava uma perna entre as colunas do bar (quem conehceu aquilo, deverá lembrar-se que havia uma fresta entre as colunas, com vista para o bar de baixo...e ela ali, a falar para mim com o joelho dela a "dar-a-dar", expondo a região "limitrófica das brilhas", preocupando desnecessárias as "meninas" dos meus olhos...numa espécie de...dizer para comigo... "raios me partam" se não vou olhar..enquanto que uns calores subiam por mim acima!
É! Era um caso sério! aquilo era mesmo deitar-me serradura nos olhos, para que me considerasse parvo! Ora, como a palavra PARVO me dá imensa raiva, pois...ali naquele dia da descobreta da cerveja "miliatar" nem que ela se despisse nua, não me convencia. Prefiro passar "fome" do que me considerarem parvo!
Assim foi.
Na próxima mensagem, conto a da água no Whisky!
Até lá, convido-so a visitarem os blogues... http://lusolink.blogspot.com -
Se os leitores desejarem adicionar aqui mais algum link, agradeço que o enviem por e-mail para mariotitodoalcaide@gmail.com
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