Friday, April 26, 2013

1ª PARTE DE WHISKY AO "KILO" - NO PELICANO

 
Presados leitores:
Nas minhas mensagens anteriores sobre “episódios” passados no Café-Restaurante “O PELICANO”
- localizado em Bissau junto á marginal, perto do cais principal de desembarque e embarque de “tropas  e mercadoria - recordo ter mencionado que tinha apanhado alguns empregados a “misturar água no whisky”…o que, se vermos bem, até nem teria grande valor para servir de “conto” porque, de facto, quantos não são os clientes que pedem exactamente… essa mistura?

Whisky, gelo e água”… é uma “mistura” banal, sem nada de especial que possa admirar quem quer que seja.  É! Assim seria se assim tivesse sido! Mas não foi!

Vejamos:
Para os leitores que tiveram a oportunidade – não interessa em que circunstâncias – de passar pela Guiné e, especialmente pelo Pelicano em Bissau, deverá recordar que “aquilo” era enorme e, como tal, requeria uma certa dinâmica de podêr de controlo, de modo a que os clientes fossem servidos o mais eficiente possível, sem contudo deixar “fugir o grão-principal” de toda aquela actividade.
Aqui, refiro-me ao “pagamento da conta” ao empregado que os servia – e houve vários episódios em que os utilizadores do serviços e mercadoria “deram ao pinote” – bem como o empregado prestar contas ao balcão dos “pedidos” que periodicamente fazia.
Se pensam que era fácil, agradeço que me mandem “palpites” da melhor forma de controlar – por exemplo – 8 empregados de mesa na parte de cima e 10 na parte de baixo, cada qual com a sua missão de levar ao cliente “o pedido” feito, composto por fosse pelo que fosse mas que teria que ser pago antecipadamente pelo empregado (na parte de cima era assim) ou controlado, para que a conta fosse apresentada ao cliente e, posteriormente, pelo empregado na caixa registadora.
NA OCASIÃO, RONDAVA EU NOS 25-26 ANOS DE IDADE (casei aos 24, feitos em Janeiro de 1969) E, AINDA POR CIMA, COM UMA FILHA ACABADA DE NASCER QUE, QUANTAS VEZES ANDAVA COMIGO NOS BRAÇOS E EU A TRABALHAR, CONFORME FOTO.

Agora, ponham-se a pensar que... alguns dos leitores chegavam ali ao local, entravam pior ali adentro, escolhendo um dos terraços para confraternizar e dar “azo” á liberdade em celebração da vida, sabe-se lá se depois de um dia “no mato” – obviamente mais esporádica esta parte porque…quem estava “no mato” não vinha á cidade facilmente. Mas, tropas especiais...PÁRAS, COMANDOS E FUZAS" até nem era anormal.  

Portanto, conforme ia adizendo...ali se encontravam e faziam o “vosso pedido” que, poderia muito bem incluir “whisky com água castelo, gin-tónico etcª, etcª".
Se não se recordam, permitam-me lembrá-los que, por exigência do cliente, ali o serviço exigia que os copos fosse para a mesa com o gelo e a garrafa do whisky a acompanhar, para que o cliente visse a qualidade e quantidade de whisky que lhe era servido.

Era ou não era assim?

Ali, não se podia servir a bebida ao balcão - excepto imperiais se já as houvesse. Ali, tudo era aberto na mesa e as garrafas de "misturas" tinham que ir á mesa. Nisto, incluia o whisky, gin, vermuth, vodka, rum etc.ª.

AGORA...PONHAM-SE NOS "MEUS SAPATOS" OU NA MINHA POSIÇÃO!

1)      Como saberia eu que, o empregado de mesa servia ao cliente somente uma “dose”? – Neste caso, recordar-se-ão que, cada garrafa tinha uma “bolha medida”)

2)      Como controlava eu o serviço na mesa, estando eu tão ocupado?  

3)      Quantas vezes não aconteceu com alguns dos leitores que…originalmente pediam uma  dose” de whisky e, ali na mesa, ao verem a quantidade da “dose” saída da medidora, não diziam ao empregado para “deitar duplo”?

4)      Quantas e quantas vezes isto não se passava fora do meu controle? Pois é...e  foi centenas, senão milhares de vezes que tal sucedeu.

 Então, que fariam os leitores... se estivessem na minha situação?
Eu tinha que prestar contas ao dono do Grande Hotel - na foto, no Pelicano juntamente com a esposa dele – grande senhora era ela – eu e uma cunhada no almoço de baptismo da minha filha.

 
Como prestava contas o empregado “lá no 1º terraço” á esquerda no Pelicano... e eu lá em baixo, se possível na cozinha ou ao balcão ou a atender algum cliente na secção mais ao fundo do restaurante que, de vez enquanto faria a sua chamada de atenção par algo que não estivesse ao gosto dele?

Bem, agora não adianto mais… para deixar os leitores aa pensar nas perguntas que fiz mas, para que fiquem “ligados” a este tema, somente adianto que, tal como há muita maneira de “matar pulgas” também há muita maneira de controlar.
Só que, por toda a forma de controlar, aparece sempre uma de “furar” o sistema. E, que eu saiba,  só encontrei uma forma de tal não suceder.

E sobre isto, só digo que o processo passa por vender o “whisky” ao peso!
 
E, mesmo assim, alguns empregados – brancos e pretos, há que o dizer - ainda “furaram o sistema” até que…
 
...depois termino,  acabando por ganhar "a batalha".   

Tuesday, April 23, 2013

MORRES TU OU MORRO EU?

 
 
 SERÁ QUE SOU UM CRIMINOSO...COM ESTA CARA DE "ANJINHO"?

Numa luta desigual, onde o objectivo era matar, impôe-se uma questão… ”fictícia” sobre o que se passou na realidade, naquele tempo da guerra em África. E, a questão era e foi… MORRES TU OU MORRO EU?
Obviamente, uma resposta honesta por parte dos leitores, só poderá ser dada se tomarem conhecimentos das circunstâncias e factos, que leva a tal pergunta. Sem conhecerem os factos, será quase impossível responderem adequadamente. Assim, permitam-me descrever o “drama” vivido por mim, que deu origem á questão.

A coisa foi assim!
“Quando cheguei ao campo de batalha, fui logo avisado por “camaradas” que já lá estavam sobre o perigo que nos rodeava. Ali, a “lei do mais forte” não era o mais importante…porque, de facto, quem fosse mais mais “astuto e mais listo”, quase sempre ganhava. Os músculos nem sempre eram o mais importante para se sair victorioso. O poder de antecipação era crúcial para ganhar a batalha  porque, “eles” atacavam sempre em número muito superior ao nosso. Estar preparado, era não só fundamental. Pelo que, esta estratégia fazia parte do-dia-a-dia.

Ouvido alérta e olho vivo, se quisessemos sair dali intactos.

Quero confessar aqui abertamente que aquilo deixou marcas profundas em mim porque, ainda hoje recordo – como se fosse ontem – que o primeiro ataque se manifestou logo na primeira noite, mesmo antes de eu ter arrumado a minha roupa nova, recem levantada do “armazém” do aquartelamento.

Durante o dia bem me avisaram para que me preparasse porque “eles” eram mais audázes a atacar durante a noite….especialmente quando lhes constasse que haveria “GENTE NOVA” a chegar… assim como que, “carne fresquinha” para canhão! Eram astutos os tipos.

Ali, na ocasião, ainda que não se vislumbrassem quem nem como, haveria de certeza “espiões” que os informavam da chegada de alguém novo. Mas, como novato, até achei estranho o facto de “eles” a serem mais audáses a atacar á noite porque, de dia, o alvo via-se melhor. Mas, fosse como fosse que os motivasse,  o facto era que assim era mesmo. 

Dito e feito porque, de repente, apanhando-me completamente  desprevenido” , pela “calada da noite” vem o primeiro ataque. E, como sabiam de antemão da nossa inferioridade numéria, até nem se esforçaram muito no início, esperando que, com meia força, nos nos venceriam.
Ali, verificou-se logo que o refrão acima de… “a lei do mais forte”…etcª,  estava mais que certo! Foi ali que “a astúcia” dos meus camaradas entrou em accção – e nos dias seguintes já participei eu também, após me armar com a mesma arma que os meus camaradas já tinham, quando eu lá cheguei. Foi uma luta travada em desigual! “Leva atrás de leva”, sempre a atacar. Brutos uma vez e brutos uma segunda e terceira vez!

Eles sempre em maior número!
Nós, recatados, astutos, (eu era só observador no primeiro ataque porque ainda não tinha arma), esperando o ataque, não desperdiçando muniçoes. Quando disparavamos, era sempre pela certa. Caíam aos montes!

Bem, com tudo isto, eu acabei de entrar a sério nas batalhas seguintes e, meus amigos leitores, não desejo a ninguém que se arrependa de fazer o que eu fiz! Ali, era matar o mais que pudesse, ou poder vir a morrer.

Pelo que…morrer por morrer, que morressem os outros, porra!

Aqui, permitam-me acalmar alguns dos leitores que poderão estar a “magicar” certas coisas, invoncabdo os “Deuses” deles…porque, para que saibam, eu até nasci sem religião alguma mas, aconteceu que, logo após uns meses de ter vindo ao mundo – sem perguntarem a minha  opinião sobre o assunto, se queria ou não queria continuar a ser como era – o certo que me impuseram uma religião.

E, como a mesma – nem sempre – aparenta mostrar “simpatia” pelos mortos, eu ali, naquela ocasão nem tal coisa me vinha á cabeça. Hoje talvez mas…como o que lá vai lá vai, e para não carregar com este peso na minha consciência toda a minha vida… uma vez que já tenho outros pesos com que carregar - tomara eu que não tivesse, como por exemplo, uma arroba a mais em cima das minha pobres, pernas, curtas e tortas se calhar pelo peso a mais - o certo é que falando honestamente, se voltasse a passar pela mesma situação voltaria a fazer o mesmo.

Arrependimento? Qual quê!

Ah…ainda vais para o Inferno…poderão alguns dizer!
Que vaia! Quero lá saber disso se, ao lá chegar já vou morto?
E, além do mais, quanto a mim, o Inferno é aqui em baixo!

Mas, continuando…como disse no principio, aquilo era uma luta de “morres tu ou moro eu” e, como tal, se esta frase se aplicava naquela ocasião pelos motivos invocados, aplica-se hoje tembém se a circunstâncias forem idênticas.

Agora, penso eu… virá a curiosidade “acústica” de alguns leitores e, arriscaria um “bom-tinto” que até serão mais as leitoras a questionar do que os leitores.  Eu cá tenho aas minhas razões para dizer o que digo. Mas, na ausência física dos mesmos ou mesmas, questiono eu por eles ou elas!

Questão! – “ Como é que tão-poucos (?) conseguiam vencer o inimigo, sempre em número mais elevado
Resposta: - Poucos, astútos, atentos, alérta e… todos…armados com bombas ofensivas… pois, o resultado teria e foi sempre favorável.

Aqui para aclarar um pouco melhor esta coisa das bombas, permitam-me mencionar que, as mesmas serviam não só para nos defendermos dos ataques nocturnos como, também – e eu bem me recordo – para ajudar alguma menos afortunado que, acaso fosse atacado quando dormia ou atacado quando estava onde não devia de estar.

Vem isto ao caso o facto que,  um dia um dos meus camaradas se queixou de um ataque directo – exactamente nas partes pévicas, ali – mas lá - na zona limitrofica das brilhas dele, na zona central, ligeiramente um pouco mais que uma mão travessa mais abaixo do umbigo, estendendo-se o ataque, englobando as partes “genitais”!
Eu bem me lembro porque fui eu o salvador do homem quando, armado com a minha “bomba”, disparei “sucessívas vezes”  até que o inimigo começou a largar a presa e, ou partiu em debandada ou ficou ali estendido no mesmo local de ataque!

Foi uma victória ali mesmo á frente dos meus olhos – ainda hoje me arrepio todo ao falar nisto mas… ou um homem tem tomátos, ou então, que os corte para não  andarem a empicelhar empecilhar o parceiro que está no meio deles.  É que, conforme eu disparava a “bomba” cada elemento do inimigo – que até era uma camada de chatos (?)… sim C H A T O S , começou a largar a pele do pobre homem e, ali, o producto químico da “BOMBA FLIT”, começou a infiltrar-se no local onde, antes, tinha estado o “chato” afilado á pele do pobre.
Então, os gritos que ele dava ainda hoje me fazem “zunir os ouvidos” porque aquilo era como se fosse “ácool” a entrar em pele viva. Digo-lhes uma coisa. Não me arrependo de tudo isto o que fiz. Para defender o meu semelhante – esperando que “amhanã” me poderia tocar a mim – ou seja, voltando atrás, o “amanhã” refere-se áquela ocasião porque…se fosse nos tempos de agora, poderia vir a a “ter á perna” a minha santa mulher.  Porra! Ela é difícel de convencer que foi somente uma aventura!!!!
Assim, se os leitores me quiserem considerar um “criminoso” terão que acabar de ler para ter mais elementos com que me julgar.
É que, se até agora não disse, deve ter sido pelo entusiasmo que eu dedico ao que estou a escrecer.  Mas, o facto foi que, todas as mortes que eu fiz foi em defesa própria porque, ou eu matava os milhares de “mosquitos que me atacavam” – a mim e aos meus camaradas ou então, poderia eu ser a vitima de uma “mordidela” ou “picadela ou picadele” consoante fosse fémea ou macho…e, se acaso estivesse contaminado, eu poderia contrair a febre a amaréla ou a outra, muito mais perigosa, chamada, fébre “tifoide” que, conforme o entomento da mesma indica, até considero que poderia muito bem ser descrita como febre que  “ti-pode-foder-a-vida”.
Agora, perante esta explicação, se me quiseram considerar “um criminoso”, aceito com a promessa que voltaria a repetir “os crimes” que fiz na ocasião.
Abraço a todos

Monday, April 22, 2013

SUPER - COCKTAIL DE CAMRÃO

QUANDO EU USAVA BIGODE E, AINDA ESTAVA NO ACTIVO, SAÍA-ME COM ARRANJOS DESTES - TRABALHO EM HORAS EXTRAS - NUMA ESPÉCIE DE "COCKTAIL DE CAMARÃO GIGANTE, DUPLO"


1º, PORQUE O CAMARÃO ERA GRANDE DE TAMANHO E 2º, PORQUE A QUANTIDADE TAMBÉM ERA "GIGANTE"

Agora...para ver se conseguem adivinhar, faço a seguinte pergunta: - Conforme devem notar o camarão está "agarrado" em algum objecto que permita manter-se ali alinhado, sem cair. Como devem notar, esse "objecto" está assente numa travessa oval de porcelana.

Pergunta. Que objecto é, onde está o camarão "agarrado"?

Depois da resposta...a colocar nos comentários no local apropriado, continuo com mais histórias sobre o Pelicano, nomeadamente aquela da água no Whisky.



Já lá vai este tempo!

Sunday, April 21, 2013

CERVEJA "MILITAR" NO PELICANO

Presados leitores:
Conforme menciono numa das mensagens anteriores, no Pelicano passaram-se episódios para todos os gostos, sendo um deles, o eu ter apanhado alguns dos empregados de mesa a meterem água nas garrafas do whisky porque...

Depois explico melhor porque, esta mensagem, conforme o título, é intencionada para descrever um episódio relacionado com o facto que, CERVEJA DESTINADA PARA CONSUDMO MILITAR,
aparece á venda no Pelicano, sem eu saber. Poderia ter sido bem perigoso para mim, se acaso aparecesse uma inspecção.

                       

Creio que a maioria dos leitores deverá imaginar "o perigo" que era se tal sucedesse. Eu poderia pagar uma multa enorme, além de poder perder o emprego porque, eu era o encarregado e o contracto era... encomendar tudo directamente do Grande Hotel que, por sua vez, me debitava TUDO ao preço de venda ao cliente.

Aquilo, para efeito de contas, fiava fino!!! Era uma autêntica "corda-bamba", com pouca margem de manobra.

Deixem-me explicar:
Como devem saber - os que por lá passaram - aquilo tinha dois pisos e, eu, não podia estar a controlar tudo ao mesmo tempo. Assim a secção de cima, estava entregue ou a pessoas de confiança, inicialmente familiares - se é que se pode confiar em familiares - ou a alguém que possa estar presente físicamente longas horas.  Isso era impossível e, então, eu decidi entregar a exploração daquela secção a uma casal, cujo marido estava no serviço militar.

Portanto, a mulher abria aquilo de manhã e o marido - concerteza após pedir autorização aos superiores - aparecia mais tarde, para ajudar na hora de ponta e fechar aquilo.

Tenho que confessar que, como o desenho arquitectónico não era aproppriado, para se proteger todo o material, garrafeira, bebidas etcª, etcª...a coisa complicava-se.
.
A solução foi arranjar cadeados para fechar os frigoríficos e algumas caixas, á noite, para que o casal tivesse as chaves e não duvidasse que estariam debaixo de controle. Assim...indo directo ao "grão" o casal era responsável por auilo e, todas as noites apresentavam contas e requesitavam reforços de bebidas de toda a espécie.

Aconteceu que, eu comecei a notar que "a requesição de cerveja" diminuia de vez enquando e, comecei a andar meio "apreensivo" até que...sem contar ou estar á espera, encontrando-me no lado de fora do edfício no lado da Amura, vejo entrar para a parte d cima do Pelicano dois indivíduos vestidos á civil, com caixas de cerveja.

Observei e não disse nada. Aguardei pela requesição da noite e mais uma vez notei pouca cerveja.

Calei-me bem caladinho e, como tinha uma chave extra dos frigorificos (arcas refregiradoras) deixei que o casal saísse e - espera aí que já vou ver.Ali estava a prova. Abri, e o que encontrei foi...cerveja normal até um certo nível da arca refrigiradora e, perto do meio, começa a aparecer cerveja com a frase "para cosumo das forças armadas" ou coisa assim parecida!

Imaginem a minha "raiva" para com o tipo porque me tinha colocado numa posição ingrata, não sei até que ponto poderia incluir prisão, para mim, se descobrissem. Ali, só eu é que poderia ser incriminado, pennso eu.

Claro, no outro dia, quando a "madame" chegou...disse-lhe que fosse chamar o marido, que tinha urgência em falar com ele e não deixei abrir aquilo até que ele aparecesse. Lá veio...e...claro, depois de uma descasca bem dada, mandei-o á fava...ficando ele sem toda a cerveja. Retirou-se do frigorífico e ficou para consumo caseiro de "moi" e amigos, nos dias de folga.

Agora...se formos a ver, por vezes as mulheres ajudam ao "complot" e, por isso, encaixando tudo tin-tim por tin-tim, pensei na atitude dela quando estava na parte de cima e "colocava uma perna entre as colunas do bar (quem conehceu aquilo, deverá lembrar-se que havia uma fresta entre as colunas, com vista para o bar de baixo...e ela ali, a falar para mim com o joelho dela a "dar-a-dar", expondo a região "limitrófica das brilhas", preocupando desnecessárias as "meninas" dos meus olhos...numa espécie de...dizer para comigo... "raios me partam" se não vou olhar..enquanto que uns calores subiam por mim acima!

É! Era um caso sério! aquilo era mesmo deitar-me serradura nos olhos, para que me considerasse parvo! Ora, como a palavra PARVO me dá imensa raiva, pois...ali naquele dia da descobreta da cerveja "miliatar" nem que ela se despisse nua, não me convencia. Prefiro passar "fome" do que me considerarem parvo!

Assim foi.

Na próxima mensagem, conto a da água no Whisky!

Até lá, convido-so a visitarem os blogues... http://lusolink.blogspot.com -

Se os leitores desejarem adicionar aqui mais algum link, agradeço que o enviem por e-mail para mariotitodoalcaide@gmail.com






Wednesday, April 17, 2013

""PSIU, PSIU" - FINAL DE RECORDAÇÕES DO PELICANO - 1969 -1972

 
 
RESTAURANTE "O PELICANO" NO SEU ORIGINAL ASPECTO!

"O PELICANO" - ASPECTO DECADENTE DO QUE JÁ FOI UMA GRANDE ATRACÇÃO PÚBLICA EM BISSAU - ENTRE 1969 A 1974, CONFORME IMAGEM ANTERIOR. 
Ora bem!
Se bem devem recordar, na última mensagem sobre este tema, tínhamos ficado em que, a polícia me ordenou para que não dissesse nada sobre a “barraca” dada pela "insegurança-da-segurança" na esquadra, de onde os presos saíam para irem roubar ao Pelicano.
Agora, permitam-me ir mais atrás, quase ao iniciar a descrição deste episódio, quando me referi á construção do edifício.
Recordo ter mencionado que, na entrada através da rua paralela á Amura, logo á direita, existia uma espécie de “jardim de inverno” a céu aberto, visível para toda a gente. Obviamente, noutro local ou noutras circunstancias, aquilo até poderia fazer sentido, ter janelas corrediças sem fecho algum…uma vez que dificilmente alguém se aperceberia ou, alguém poderia subir ao tecto-telhado (sem telhas).
Na verdade, somente por ali… é que as janelas,  poderiam ser abertas… a não ser pelo lado de dentro, para se limparem. Claro, não nos passava pela cabeça que os presos teriam conhecimento do assunto e muito menos que eles fossem capaz de subir até lá acima, galgando “aquela saguão” liso…assim sem mais nem menos.  
Portanto…agora que os leitores já têm o “panorama” completo do palco e dos  acontecimentos, falta saber bem, o que aconteceu na noite em que o meu irmão ouviu “psiu, psiu” mesmo nas costas dele.
“Cenário 1 – os tipos galgavam o “saguão” até lá acima ao tecto-telhado do Pelicano e, ali chegados, ficariam á espera que encerrássemos tudo para iniciarem o “golpe”.
“Cenário 2 – Naquela noite, como a parte de cima do Pelicano encerrava primeiro que a parte de baixo, eles lá receberam informação que tudo estava “livre” quando “alguém” me viu arrancar com a carrinha – seria o tal tipo, sentado no banco de pedra, á beira do rio? – e, toca a descer pelo lado de fora de uma das janelas corrediças sem fecho algum (BESTEIRA DO ARQUITECTO).
Aqui, este relato, são apenas conclusões a que chagamos, depois de averiguar o que se passou, e a razão do “psiu, psiu”.  Concluímos que, o 1º individuo desce até já ter os  pés assentes no parapeito da janela corrediça, pelo lado de fora, embora dentro do espaço do jardim de inverno, fora das vistas do meu irmão que estaria no pequeno hall das casas de banho, local onde se encontrava o quadro eléctrico. De repente, acendem-se as luzes e – deduzimos na ocasião – o fulano que já estava de pés assentes no parapeito, assusta-se e salta para baixo – uma boa altura de 3 metros – caindo mesmo ao lado de um vidro aguçado que, por sorte, não se espetou nele.
 
Deduzimos também na ocasião que, o 2º indivíduo (não sei se haveria 3º ou 4º) começa a descer sem se dar conta que as luzes tinham sido acesas naquele momento e, não será difícil concluir que o tipo que já tinha saltado tentou alertar o outro que vinha ainda a meio caminho na descida, dizendo “psiu, psiu”, numa tentativa para que o outro “recuasse”.
 
Ora, pelos acontecimentos, conluie-se que o 2º indivíduo não ouviu o aviso do outro e…pouca sorte para ele porque  foi ferido pelo meu irmão, enquanto que o outro se punha ao “fresco” saindo por uma janela na parte inferior, como já mencionei.  
Agora, tenho que confessar que naquela noite já ninguém dormiu e, depois de sabermos de onde vinha o problema do desaparecimento da mercadoria, eu fiquei pior que uma barata com a polícia. Mas, como era já alta noite, 4-5 da manhã, decidi procurar um escadote e juntar umas mesas no lado de fora da entrada do Pelicano – no lado da Amura  - para tentar subir ao tecto.
Procurei também uma lanterna grande para dar uma vista de olhos lá por cima e… que grande espectáculos encontramos! Garrafas vazias de whisky, gin, vodka, cognac, maços de cigarros vazios, clao, pontas de cigarrilhas, caixas de charutos vazias…enfim de tudo um pouco!
Ao outro dia, “ameaço” – como soa dizer – a polícia que iria comunicar com o jornal Voz da Guiné para expor a ineficiencia da seguraça na esquadra e, mais uma vez, me proibiram de o fazer. Falei com o dono do Grande Hotel – meu patrão – que  ajudasse a que tudo fosse divulgado, mesmo que fosse num jornal em Portugal e ele não quis, dizendo que não queria entrar em litígio com a polícia.
OK…disse eu! Então vamos fazer balanço e o Sr. é responsável pelo saldo negativo que acaso possa haver, iniciando com este diálogo a minha saída do Pelicano…após o balanço negativo. Mesmo assim, ainda tentei “sub-alugar” aquilo, com a intenção de exigir á polícia que colocassem uma grade forte ao cimo do saguão e “bloquear" todas as janelas corrediças, de modo a que não pudessem ser abertas por fora., incluindo colocar “pinos de ferro” embutidos nas calhas interiores, para serem elevados á noite, bloqueando cada uma das janelas. 
 
O dono do Grande Hotel não aceitou sub-alugar...saí e abri o NInho de santa Luzia, depois de umas férias em Portugal.  
Fim desta história.
Há mais…mas por agora fica por aqui.
A próxima, talvez seja aquela de uma casal, cujo marido era militar, a quem dei a responsabilidade da parte de cima, estando a mulher mais tempo presente, porque o marido tinha as suas obrigações militares, se não era na Amura era noutro sítio. De repente…ali havia cerveja militar á venda no Pelicano…sem eu saber!...
Depois conto.  
 

Tuesday, April 16, 2013

5ª PARTE DE RECORDAÇÕES DO PELICANO - 1969- 1972


Os leitores deverão inteirar-se dos textos das mensagens anteriores, para apanharem o "fio-da-meada" sobre o conteúdo da história aqui contada, passada no Pelicano - restaurante em Bissau... aberto por mim, em 1969.
***
 
Portanto, voltando ao relato de mais um trecho desta história, se bem recordam...na mensagem anterior tinhamos ficado  na exclamação do sub-chefe da polícia dizendo que já sabia do que se tratava...ou coisa assim parecida.
 
Ali, aquela hora, perto das 3 da manhã...deu ordem para parar todas as buscas e concentrou-se a falar comigo e com o meu irmão. Insistiu em saber se o meu irmão tinha ferido o "intruso", cuja resposta foi afirmativa.
 
Convém notar que, ali no portão, não havia rastos de sangue algum e, portanto, quem quer que fosse tinha "desaparecido" pela parte de cima do tecto-telhado (sem telhas) do edifício do Pelicano.
 
Perante aquela situação, o chefe disse para nos deslocarmos á esquadra, no lado de cima, na rua oposta á marginal. Lá fomos e...pela 1ª vez na vida, passamos para a zona onde estão as celas, no lado debaixo do edfício da esquadra, numa espécie de cave, com frente para o pátio tipo "saguão" e, para surpresa nossa, todos os prisioneiros estavam dentro das celas, com as grades-portas fechadas.
 
Ali sim, já se notava sinais de sangue, vindos do lado "morto" - sem saída - da parede lateral do Pelicano - vendo a foto, era a parede da esquerda que acompanha o edificio da manutenção militar e a esquadra - mas...deixem-me dizer que...dali do pátio até ao tecto do Pelicano...deveriam de ser uns bons 10-12 metros de altura ou mais! Sem suporte algum. Sem degraus, sem falhas. Tudo liso!!!
 
Portanto, quem quer que fossse que tinha entrado no Pelicano, vindo dali de uma ou mais celas, tinha subido aquilo sem escada ou qualquer outro apoio. A não ser que tivesse sido uma corda, com algum gancho ou, com muita habilidade "costado numa parede e pés na outra, em frente" fazendo pressão para ir subindo. Fisicamente até era possível, com uma certa ousadia. O certo é que as manchas de sangue ali estavam.
 
O sub-chefe dá ordem para que todos os presos se aproximassem, um por um para uma contagem e, ao mesmo tempo, para se verificar  se algum deles estava ferido nalguma das pernas. Contou-se,. contou-se...faltava um que...lá ao fundo aninhado, tentava não aparecer. Com a lanterna do sub-chefe...lá o fez levantar e, o pobre, até precisa de tratamento médico. Uma série de golpes profundos nas pernas, sem grande segurança de protecção para tapar as feridas. Até tive pena dele, coitado!
 
Portanto...pelo exposto até aqui, já se deram conta que, os presos na esquadra, é que andavam a roubar a mercadoria durante a noite, saindo das celas... porque alguém ali de guarda participava ou colaborava com eles, abrindo e fachando a porta do calabouço. LINDO, NÃO?!

Foi aqui, neste ponto, depois de eun reagir com críticas á polícia, que a polícia me ameaçou...ordenando-me para que me calasse e não divulgasse nada do sucedido. Depois conto...o resto!
 
Até lá...boa sorte.  


4ª PARTE DE RECORDAÇÕES DO PELICANO - 1969 - 1972


Os leitores deverão inteirar-se dos textos das mensagens anteriores, para apanharem o "fio-da-meada" sobre o conteúdo da história aqui contada, passada no Pelicano - restaurante em Bissau... aberto por mim, em 1969.
***

Presados leitorres:
Conforme ficou dito na mensagem anterior, o meu irmão apanhou um indivíduo a tenatar assaltar o local onde trabalhavamos juntos - o restaurante O PELICANO. Aqui, convido aos leitores que estejam a ler pela 1ª vez esta história, que parem de ler e voltem atrás para apanharem o "fio-da-meada", de forma a encaixarem dentro do que já foi dito.
 
Portanto...continuando...já depois do m,eu irmão regressar do hospital, ele contou tudo como se passaou, mencionando que tinha ferido um fulano e que deveriam ser mais que um porque...a seguir ao "psiu, psiu" nas costas dele, ouviu barulho na parte debaixo do restaurante . Quem conheceu aquilo, sabe que assim era. Disse ainda o meu irmão que um dos tipos tinha saído pela parte debaixo, facto comprova porque uma das janelas no lado da marginal estava aberta.
 
Bem, naquele momento havia variaddíssimas pessoas por ali á volta, porque seriam uma duas da manhã e muita malta andava por ali a "matar" pulpgas ou "á caça" de alguma aventura nocturna, romanceada. Há que ter em conta que "o ir" para casa ou para o quartel era a última coisa que passava pela cabeça daquela gente. Por vários motivos mas, um deles, era pelo calor que se fazia sentir e, ali na marginal, sempre corria um arzinho agradável ou mais suportável que "o conicho" da caserna. Sim caserna porque, a maioria do pessoal era militar!
 
Ora bem, já referi antes que, logo a seguir ao edefício do Pelicano era uma repartição da manutenção militar e, logo a seguir, era o edfício das finanças de frente para a marginal e de costas para a casa Barbosa que, por sua vez, tinha frente para a rua das "montras". 
 
Entretanto, eu, meu irmão e alguns polícias, iamos ali na marginal perguntando a pessoas se tinham visto por ali algum tipo a fugir...até que uma pessoa disse que lhe tinha parecido ver um individuo a saltar um portão de ferro logo a seguir ao edifício das finanças. Há que considerar que, o edifíco das finanças tinha fazia frente para a marginal e costas para um pátio comprido pertencente á esquadra. O portão de ferro referido dava para uma entra lateral do prédio das finanças e, ao fundo, existia um muro a fechar tudo, com vidros colocados no topo, numa tentativa de evitar acessos de intrusos. 
 
Portanto, quando aquela pessoa referiu "ter-lhe parecido ver alguém a saltar o Portão, o subchefe da polícia que também ia connosco, espreitou por cima e iluminou com uma lanterna e...............................................................................................exclamou....pronto, já sei o que se passou!  
 
Será que os leitores já advinharam também o que se passou?
 
Pensem bem, leiam as mensagens anteriores, sobre esta hítória porque...agora não posso acabar. Tenho que ir passerar o meu cão que me está aqui a pedir. 
 
Continua em breve.... 

Monday, April 15, 2013

3ª PARTE DE RECORDAÇÕES DO PELICANO - 1969-1972

 
Os leitores deverão inteirar-se dos textos das mensagens anteriores, para apanharem o "fio-da-meada" sobre o conteúdo da história aqui contada, passada no Pelicano - restaurante em Bissau... aberto por mim, em 1969.
***
 
Assim, conforme a última mensagem, perante  o desapareciemnto da mercadoria, eu e um irmão meu, passamos a dormir lá no recinto do Pelicano, embora naquele dia, tivessemos pensado em não o fazer.
 
Mas, naquele Sábado, quando vi aquele tipo ali sentado no banco de pedra - ou cimento? - pensei o que pensei, como já referi na mensagem anterior. Perante a possibilidade de poder estar ali mais uma tentativa de roubo, o meu irmão lá foi tentar passr sem dar muito nas vistas para não ser reconhecido. Ao chegar, comentou que não lhe parecera ser nenhum dos empregados-colegas de trabalho.
 
Bem, como o alerta já estava dado, decidimos dormir novammente lá no local. Portanto, a uma certa ocaisão, eu saio, pego na minha carrinha e levo algum familiar até á casa onde viviamos todos - junto á estrada de Santa Luzia, numa área conhecida como os "coqueirors", um tudo nada mais além do Palácio do gorvernador. O meu irmão ficou a ultimar e a verificar se tudo estava bem, apagando luzes em baixo e em cima, verificando se tudo estava fechado etcª etcª!
 
Recordo muito bem que a minha mulher ainda estava de convelescença de "parto" da minha filha - ainda bébé de 2-3 meses e, eu, ao chegar a casa, fiquei um bom quatro de hora a acompnhar a minha mulher, acarinhando a bébé.
 
Aqui, permitam-me referir que, na mensagem anterior não referi que, quando dormiamos no Pelicano, nós saimos de carro como se fossemos para casa.! Mas, chegados a uma distância discreta, ali paravamos e regressavamos a pé para o Pelicano, entrando "sorrateiramente" pela porta lateral, como já referi antes.
 
Bem, estava eu a fazer fastas á bébé...quando batem á porta com força, gritando pelo meu nome! Era a polícia...dizendo-me que fosse para o Pelicano porque o meu irmão estav ferido no hospital! Que não era nada de grave e que o Pelicano estava escancarado etc.ª etc.ª.
 
Uma situação dum raio!!! 
 
Até ali, eu não sabia  o que tinha contecido e, como não me adiantava ir ao hospital saber do meu irmão...uma vez que não era grave...fui directo ao Pelicano rodeeado de Policia e militares e civis, "mirones". Entro, vou direito ao balcão onbde deveria estar o saco da receita do dia, encontro um saco mesmo á mão de semear, á vista de toda agente. Foi uma sorte não ter desaparecido!
 
Bem...foi ali que tomei conhecimento que alguém tinha tentado assaltar o Pelicano e que, o meu irmão deu por ela, conseguindo ferir um dos assaltantes. 
 
Como foi que aconteceu?... Bem aqui vem a descrição feita pelo meu irmão - que em Paz descanse porque já não está entre nós - que entretanto chega num carro da polícia ou coisa parecida.  
 
Ver foto do meu falecido irmão:  
 
O Herói dp Pelicano, naquela noite - Recordado com muita saudade!
***
Primeiro que tudo, disse ele que..."enquanto eu fui levar o familiar a casa - já nem me lembro se era a mulher dele ou uma irmã da minha mulher -  ele certificou-se que na parte debaixo estava tudo fechado, seguindo escadas acima onde as luzes já estavam apagadas mas, para se certificar que tudo estava convenientemente trancado.
 
Aqui, convém referir que, nós, por já adarmos desconfiados, decidimos colocar "pedaços de madeira" a bloquear cada janela "corrediça" - excepto as que davam para o "referido "jardim de inverno - "BESTEIRA" do arquitecto que desenhou aquilo.
 
Bem, continou o meu irmão: "Ao chagra ao cimo das escadas, tem que entrar á esquerda no hal para as casas de banho superiores - os que frequentaram O Pelicno recordar-se-ao deste facto - Oonde se encontrava o quadro da luz. Ali chegado, começa a  acender algumas luzes e, de repente, sente nas costas dele..."psiu, psiu"...
 
Bem, ali não não cendo ninguém porque entre ele e o local do "psiu" estavam umas "bandeiras de vidro martelado" que, periodicamente se abriam para entrar o ar mas que, á noite ficavam fechadas.
 
Portanto daquele local, do lado da casa de banho, ele não via ninguém. ragiu e volta para trás, já com algumas luzes acesas, dirigindo-se para o lado esquerdo, recinto público do café e...reparem o que vê, dependerado do lado de fora da janela "corrediça" do "jardim de inverno! Umas pernas longas...pretas a abanar e le sem lhe poder agarrar porque tinha o vidro no meio.
 
Foi ali  que - quando um homem é homem, fica patente nas ocasiões mais difícieis - ele, com coragem e com toda a sua força, deu um murro no vidro - partindo-o - para tentar agarrar as ditas pernas a espernear, com o corpo do dono delas agarrado ainda á parte de cima do tecto do Pelicano!
 
Estão a seguir o filme ou não?
 
Não podendo agarrar seguramente nenhuma das pernas porque o tipo fazia muita força, o meu irmão agarrou num pedaço de vidro e começou aos golpes nas pernas de quem quer que fosse. Foi assim que o meu irmão se cortou com mais severidade, ao pegar no vidro para ferir o inruso!
 
Por incrível que pareça, assim foi!
 
Continua...proximamente...
 
 

GUINEENSES, CABECILHAS DE CARTEL DA DROGA, APANHADOS"

SOMENTE NA INTENÇÃO DE DAR A CONHECER, AQUI FICA A NOTÍCIA QUE RECENMENTE VEIO AO MEU CONHECIMENTO. RESERVO COMENTÁRIOS PARA OUTROS, PORQUE NA VERDADE, SÓ LAMENTO TUDO O QUE O POVO DA GUINÉ TEM SOFRIDO.
 
QUEM FOR CULPADO, QUE RECEBA O CASTIGO QUE MERECE!
***
 
Abaixo, o texto da notícia recém publicada num jornal!
Americanos “apanharam” almirante
da Guiné Bissau e vão julgá-lo por
tráfico de droga nos Estados Unidos

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A Televisão de Cabo-Verde disse que, autoridades americanas a operar em águas internacionais no Oceano Atlântico, detiveram três pessoas, entre as quais o almirante Américo Bubo Na Tchuto, da Guiné Bissau, suspeito de dominar uma organização internacional de tráfico de drogas.

Os três guineenses foram detidos a bordo de um iate em águas internacionais e transportados para Cabo-Verde de onde seguiram por via aérea para Nova Iorque, onde se encontram detidos.

Dois dos alegados narcotraficantes guineenses detidos valiam-se de ligações ao Governo e presidência da Guiné-Bissau e, refere a acusação, mostraram aos agentes infiltrados norte-americanos documentos alegadamente assinados pelo primeiro-ministro.

Segundo a acusação da procuradoria federal do distrito de Manhattan visando Manuel Mamadi Mané, também conhecido por “Quecuto”, e do seu associado Saliu Sisse, também conhecido por “Serifo”, ambos referiram em dezenas de reuniões com dois agentes infiltrados norte-americanos que o primeiro-ministro (Rui Barros) e até o Presidente (Serifo Nhamadjo) dariam cobertura à operação de tráfico de droga e armas.

Os dois acusados foram detidos na semana passada, juntamente com o almirante guineense Bubo Na Tchuto e, segundo disse à Lusa fonte da procuradoria, serão presentes ao juiz para ouvir a acusação.

Nas reuniões com dois alegados representantes ou associados das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que eram na realidade fontes confidenciais do Departamento Anti-Narcotráfico norte-americano (DEA), “Quecuto” e “Serifo” aceitaram trabalhar com os agentes para distribuir droga através da Guiné-Bissau e fornecer armas, incluindo mísseis terra-ar, para ser usados contra as forças norte-americanas na Colômbia.

Metade das armas importadas pelas Forças Armadas guineenses iria para as FARC e, a outra metade, ficaria com os militares da Guiné Bissau.

POEMA - BAJUDA AFRICANA.

Presados leitores:
No seguimento de ler umas mensagens no Facebook, decidi publicar aqui no bogue "pidjiguiti" dois poemas relacinados com uma frase de uma desas mensagens, Dizia a mesma..."a cor da pel não importa...era um homem e uma mulher". Creo assim ser e, se não foi, seria quase assim.

Localmente respondi que iria aqui publicar um poema e assim o vou fazer, referindo-me a uma "bajuda" que conheci, quando era o Cabo da messe de oficiais da FAP em Bissau, durante a minha comissão, entre Maio de 1967 a Dezembro de 1968, ocasião que passei á disponabilidade, tendo ficado a trabalhar na Solmar.

ROSA - A BAJUDA DA MARMITA
(Por: Mário Tito)
I
De “ebónica” pele, que reluzia
Cintilando ao Sol, durante o dia
Era tudo, aquilo que eu queria
A cada momento de fantasia.
O corpo dela, que eu só via!
II
Rosa, a bajuda da marmita
De melancólico olhar, mas bonita
Sorrindo amplamente, sem fazer fita
Elegante, desenvolta, toda catita
Como era linda, a bajuda da marmita!
III
Às horas do almoço ou do jantar
Lá vinha ela, elegantemente a caminhar
De marmita na mão, para nela carregar
O sustento de alguém, que estava a esperar
Que ela voltasse, sem muito tardar!
IV
Era linda, a bajuda – Rosa - de nome seu
Seu corpo esbelto, queria que fosse meu
Sempre alegre…até que, um dia sucedeu
Não querendo dizer o que lhe aconteceu
Ela, chorando, um beijo na face me deu!
V
Foi só isso e nada mais...
Não apareceu jamais!
VI
Até que, nove meses ou oito e meio
Um “mulatinho” ao mundo veio
E, não sendo meu, um tal anseio…
Que, quisera eu, estar pelo meio
Mas era tarde, para tal devaneio!
VII
Tive pena dela, a Bajuda da marmita, a tremer
Que, quiçá, sem ela querer
A seu “amo”, teve que se submeter
Por medo, ou algo que não quisera dizer
Mas, fosse o que fosse, teve que ser!
VIII
Eu, era eu, o Cabo da Messe!
Ela, er ela…Rosa, a “bajuda da marmita”!
***
QUANDO SE ANDA DE MAORES

         (Por Mário Tito)           
  
I
Quando se anda de amores
Não se deve olhar a cores
Nem tão-pouco, á religião!
Deve, respeitar-se o sentimento
Daquilo que nos vai por dentro
Porque, quem manda é o coração!
II
Ele, é rei entre os senhores
Quando ELE anda de amores
Não se deve contradizer!
Ele ama á sua maneira
E queira a gente ou não queira
Não há nada que fazer!
III
Melhor, deixá-lo tranquilo
P’ra que, não venha com aquilo
De ser.um fracassado!
Porque, se ele sofre, também sofro eu
Faça o mesmo com o seu
P’ra não ter um mau bocado!
IV
Contrariá-lo, é perigoso
Porque ele, ás vezes é manhoso
Dizendo que, tem muitas dores!
E, seja verdade ou não
Diz que é um pobre coração
E que está morrendo de amores!
V
Na trama dele, eu não vou
Não quero ser como sou
Como ele, um enamorado!
Eu só quero, arrancar de meu coração
Custe-me a vida ou não
Este amor do meu Passado
                       
Qualquer comentário, que seja feito no espaço apropriado aqui no blogue.
 
Obrigados.