Os leitores deverão inteirar-se dos textos das mensagens anteriores, para apanharem o "fio-da-meada" sobre o conteúdo da história aqui contada, passada no Pelicano - restaurante em Bissau... aberto por mim, em 1969.
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Aqui, confundi-o com um outro que, após a independência, construiu um "MAMARRACHO" (a meu ver) no local exacto onde antes funcionava o Café Bento que muitos dos nossos leitores devem ter boas (e más?) memórias. O certo é que, no local bastante aprazível e "frondosa" esplanada do Café Bento, foi erguido um "monte" de cimento armado para o funcionamento não sei do quê. Aí sim, foi um arquitecto da Juguslávia, amigo do ministro das Obras Públicas (boa pessoa, tenho que o dizer) que até era casado com uma senhora da da Juguslávia. O Ministro vivia mesmo em frente ao local chamado a A TABANCA (antiga META) que, mais tarde, comprei por trespasse..ainda antes do 25 de Abril.
Ora, como este arquitecto era da Juguslávia, ocasinalmente visitava a casa do Ministro. Foi ali que tive a oportunidade de o conhecer e, mais tarde, lutar com ele numa sessão de judo, onde me tinha registado para me manter em forma, no caso de vir a ser alvo de alguma agressão. Outra história para contar, mas depois de terminar a história do Pelicano.
Assim, a partir de agora, é só P E L I C A NO!
Aqui, um arelíquia de foto...porque a original nem sei onde pára!
Local? Cozinha do Pelicano. Eu, mulher e irmã da mulher, como "guarda-costas" da mana!
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Portanto, a todos aqueles que tiveram oportunidade de visitar o Pelicano, deverse-ão recordar que, entrando-se pela rua do lado da Amura, logo á direita, ficava uma esquadra da polícia. Ao entra-se no Pelicano á direita, era um "chamado" jardim de inverno, sem telhado, a "céu-aberto". As janelas circundantes, ladeando o "jardim de inverno", eram "corrediças, sem trincos nem fechadura alguma, convite mais que cerro, para uma operção "nocturna" a quem conseguisse ter acesso pela parte de cima que, reparem só, nem sequer tinha telhado que se pudesse chamar tal.
Aqui, um arelíquia de foto...porque a original nem sei onde pára!
Local? Cozinha do Pelicano. Eu, mulher e irmã da mulher, como "guarda-costas" da mana!
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Portanto, a todos aqueles que tiveram oportunidade de visitar o Pelicano, deverse-ão recordar que, entrando-se pela rua do lado da Amura, logo á direita, ficava uma esquadra da polícia. Ao entra-se no Pelicano á direita, era um "chamado" jardim de inverno, sem telhado, a "céu-aberto". As janelas circundantes, ladeando o "jardim de inverno", eram "corrediças, sem trincos nem fechadura alguma, convite mais que cerro, para uma operção "nocturna" a quem conseguisse ter acesso pela parte de cima que, reparem só, nem sequer tinha telhado que se pudesse chamar tal.
De facto, quando tive oportunidade de subir até lá - por necessidade - conlui que aquilo deveria de ter sido construido, com intenções de ser aumentado mais uma andar ou dois, porque o piso da cobertura, era em cimento, tal como os dos "terraços" da parte de baixo do Café, dando a impressão que se iria continuar a obra, se houve iniciativa nesse sentido. Não houve, como se pode constatar.
Portanto, considerando o já descrito, concluo que, o tal jardim de inverno, com as caracteristicas que tinha, não era masi que uma "BESTEIRA ENORME" porque... (depois continua...)
Ora bem...voltando um pouco mais atrás, permitam-me descrever o meu "papel" ali como encarregado geral daquilo tudo, uma vez que o dono era o Sr. Marques do Grande Hotel, onde antes trabalhei também. Grande homem era o Sr. Luis marques. ver foto, com esposa dele, no Pelicano.
Sr. Luis Marques - um grande empresário - com uma grande senhora, D. Laurenda Marques, no almoço deo batisado da minha filha, no restaurante O Pelicano.
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Como encarregado, eu tinha que encomendar tudo directamente ao armazem do Grande Hotel que me dibitava ao preço de venda, com alguma margem para "quebras", pelo que as contas nem sempre batiam certas. Mas, aconteceu mais que uma vez que, comecei a notar que "certos produtos" recém chegados, desapareciam quase de imediato, sem ter ideia de ter sido possúvel serem vendidos.
Refiro, por exemplo, cigarilhas, charutos, pacotes de cigarros, cognac, whisky etcª, etcª!
Recordo também que, por uma questão de querer dotar a minha equipa de trabalhadores-empregados de mesa e balcão, como dos mais eficientes possíveis, atendendo ás circunstâncias, eu comecei . tão, por um indivíduo que já conhecia desde o Solar do 10 - eram dosi irmãos, excelentes trabalhadores - e, como um deles, tinha sido preso por "roubar" não sei o quê nem a quem, eu falei com o outro que estava livre - José Augusto de nome - ainda empregado no Solar do 10 que, se ele viesse trabalhar para o Pelicano, eu punha uma "fiança" para tirar o irmão da "prisa" ali da 2ª esquadra, mesmo junto ao Pelicano.
Ele aceitou e eu falei com o Chefe da políca para que soltasse o homem sob a minha palavra (fiança) que faria tudo para que o tipo - irmão do outro - se redimisse. Aparentemente parece-me que deu resultado porque o tipo se comportava bem, pelo menos que eu soubesse.
Mas, ali perante o desaparecimentos de produtos "assm sem mais nem menos" de um dia para o outro, eu comecei a desconfiar que ali havia "marosca" de algum elemento interno, que conhecia a "BESTEIRA" do sistema de segurança de todas as janelas - mesmo a da parte inferior. Aquilo era só um mãoseira numa janela, com um braço encurvado para baixo, que agarrava um "perno" na outra janela. Com isto, se alguém quisesse entrar, era só partir o vidro ali naquel local, meter amão e abrir.
Calro, para piorar a situação, estava ainda a "SUPER BESTEIRA" das jánelas corrediças, ladeando o jardim de Inverno, na parte superior. Bem...até aqui, eu ainda desconhecia por completo, como era a parte da cobertura, pelo lado de fora do edífício.
A um dado momento, perante estas fuigas de materiais, eu decdido passar a dormir no Pelicano por uma série de noites, acompanhado pelo meu saudoso Irmão que trablahava lá comigo também.
Assim, durante uma semana inteira, lá ficamos a dormir no chão - com não sei quantas "bazookas no o bucho" e, como nada tinha acontecido durante toda a semana, decidimos que...devido ao calor, nesse Sábado não iriamos lá dormir. Portanto, fosse o que fosse, a ideia era essa mesmo.
Mas, cerca das 10 - 10:30 da noite, olho para a marginal e vejo um indivíduo sentado num banco junto ao rio, apercebendo-me que já o tinha visto ali mais vezes e, naquele, dia até me convenci que ele já estav ali há bastante tempo.
Com a minha "miolinha" a trabalahar a toda a velocidade - mas parado - falei com o meu irmão para ver se conseguia passar por ali perto disfarçado (eu era muito conhecido e ele não) e ver se reconehcia algum dos nossos empregados. Pensava eu que "aquele", estaria ali para receber sinal de algum de lá de dentro, para que...pensava eu, o do lado de dentro deixasse alguma Janela mal fechada pelo lado de dentro, para que o tipo pudesse entrar depois de nós sairmos.
Bem, até ali, ninguém sabia que nós tinmahmos lá dormido durante toda a semana porque, ao fecharmos tudo, saiamos normalmente, deixando tudo apagado e...sorrateiramente, entravamos pela parte de cima, pela rua da parte de trás da Amura, por uma porta lateral, mesmo ao lado da esquadra da PSP. Alás, era por ali que entrava quas toda a mercadoria.
Bem...fica por aqui. Mais tarde, tentarei dar seguimento...
Até lá...boa sorte.
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