Os leitores deverão inteirar-se dos textos das mensagens anteriores, para apanharem o "fio-da-meada" sobre o conteúdo da história aqui contada, passada no Pelicano - restaurante em Bissau... aberto por mim, em 1969.
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Assim, conforme a última mensagem, perante o desapareciemnto da mercadoria, eu e um irmão meu, passamos a dormir lá no recinto do Pelicano, embora naquele dia, tivessemos pensado em não o fazer.
Mas, naquele Sábado, quando vi aquele tipo ali sentado no banco de pedra - ou cimento? - pensei o que pensei, como já referi na mensagem anterior. Perante a possibilidade de poder estar ali mais uma tentativa de roubo, o meu irmão lá foi tentar passr sem dar muito nas vistas para não ser reconhecido. Ao chegar, comentou que não lhe parecera ser nenhum dos empregados-colegas de trabalho.
Bem, como o alerta já estava dado, decidimos dormir novammente lá no local. Portanto, a uma certa ocaisão, eu saio, pego na minha carrinha e levo algum familiar até á casa onde viviamos todos - junto á estrada de Santa Luzia, numa área conhecida como os "coqueirors", um tudo nada mais além do Palácio do gorvernador. O meu irmão ficou a ultimar e a verificar se tudo estava bem, apagando luzes em baixo e em cima, verificando se tudo estava fechado etcª etcª!
Recordo muito bem que a minha mulher ainda estava de convelescença de "parto" da minha filha - ainda bébé de 2-3 meses e, eu, ao chegar a casa, fiquei um bom quatro de hora a acompnhar a minha mulher, acarinhando a bébé.
Aqui, permitam-me referir que, na mensagem anterior não referi que, quando dormiamos no Pelicano, nós saimos de carro como se fossemos para casa.! Mas, chegados a uma distância discreta, ali paravamos e regressavamos a pé para o Pelicano, entrando "sorrateiramente" pela porta lateral, como já referi antes.
Bem, estava eu a fazer fastas á bébé...quando batem á porta com força, gritando pelo meu nome! Era a polícia...dizendo-me que fosse para o Pelicano porque o meu irmão estav ferido no hospital! Que não era nada de grave e que o Pelicano estava escancarado etc.ª etc.ª.
Uma situação dum raio!!!
Até ali, eu não sabia o que tinha contecido e, como não me adiantava ir ao hospital saber do meu irmão...uma vez que não era grave...fui directo ao Pelicano rodeeado de Policia e militares e civis, "mirones". Entro, vou direito ao balcão onbde deveria estar o saco da receita do dia, encontro um saco mesmo á mão de semear, á vista de toda agente. Foi uma sorte não ter desaparecido!
Bem...foi ali que tomei conhecimento que alguém tinha tentado assaltar o Pelicano e que, o meu irmão deu por ela, conseguindo ferir um dos assaltantes.
Como foi que aconteceu?... Bem aqui vem a descrição feita pelo meu irmão - que em Paz descanse porque já não está entre nós - que entretanto chega num carro da polícia ou coisa parecida.
Ver foto do meu falecido irmão:
O Herói dp Pelicano, naquela noite - Recordado com muita saudade!
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Primeiro que tudo, disse ele que..."enquanto eu fui levar o familiar a casa - já nem me lembro se era a mulher dele ou uma irmã da minha mulher - ele certificou-se que na parte debaixo estava tudo fechado, seguindo escadas acima onde as luzes já estavam apagadas mas, para se certificar que tudo estava convenientemente trancado.
Aqui, convém referir que, nós, por já adarmos desconfiados, decidimos colocar "pedaços de madeira" a bloquear cada janela "corrediça" - excepto as que davam para o "referido "jardim de inverno - "BESTEIRA" do arquitecto que desenhou aquilo.
Bem, continou o meu irmão: "Ao chagra ao cimo das escadas, tem que entrar á esquerda no hal para as casas de banho superiores - os que frequentaram O Pelicno recordar-se-ao deste facto - Oonde se encontrava o quadro da luz. Ali chegado, começa a acender algumas luzes e, de repente, sente nas costas dele..."psiu, psiu"...
Bem, ali não não cendo ninguém porque entre ele e o local do "psiu" estavam umas "bandeiras de vidro martelado" que, periodicamente se abriam para entrar o ar mas que, á noite ficavam fechadas.
Portanto daquele local, do lado da casa de banho, ele não via ninguém. ragiu e volta para trás, já com algumas luzes acesas, dirigindo-se para o lado esquerdo, recinto público do café e...reparem o que vê, dependerado do lado de fora da janela "corrediça" do "jardim de inverno! Umas pernas longas...pretas a abanar e le sem lhe poder agarrar porque tinha o vidro no meio.
Foi ali que - quando um homem é homem, fica patente nas ocasiões mais difícieis - ele, com coragem e com toda a sua força, deu um murro no vidro - partindo-o - para tentar agarrar as ditas pernas a espernear, com o corpo do dono delas agarrado ainda á parte de cima do tecto do Pelicano!
Estão a seguir o filme ou não?
Não podendo agarrar seguramente nenhuma das pernas porque o tipo fazia muita força, o meu irmão agarrou num pedaço de vidro e começou aos golpes nas pernas de quem quer que fosse. Foi assim que o meu irmão se cortou com mais severidade, ao pegar no vidro para ferir o inruso!
Por incrível que pareça, assim foi!
Continua...proximamente...
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